Eldorado-Paititi
O Segredo da Serpente
Autor: Joaquim Cunha da Silva
Data: 10 de Maio de 2009
Olhei aquele velho pergaminho que está no
Casarão dos Crentes da Cruz lá no Umbigo do Mundo
Qual segredo o Papa esconde?
E o medo que a verdade seja mentira
Fico mirando para decifrar, então...
As araras passam voando em cima da minha casa
Gritando incessantemente
Anunciando novas eras do aquecimento global
Ai entro em alfa derrubando dogmas e paradigmas
Senti-me Deus Jaguar, surfando nos confins do universo.
Atravesso os portais
Saindo do microcosmo para o macro
Atrás do peabiru sideral
Mas lá naquela pequena 3° bola azul
Girando entorno de Inti
As vibrações Cuprum Sul, Cuprum,
Aurum, Âmbar 60, Argentun.
Falhas magnéticas do Vale Sagrado
Vejo nos três, Eu, a Serpente e o Condor.
Na beira do lago
Próximas a Cachoeira no campo
Na boca da Serpente
A Pirâmide energética radioestesica
Contando o tempo
Apontado para o norte.
Sinalizam-me.
Dentro do Buraco Negro a direita dos Deuses
Ondas sonoras se espalham no além
Escuto o urro do nosso Deus Jaguar
Deitado no seu altar materializado no físico
Despertando a memória genética
Lembrança da promessa que fiz que um dia ‘Eu fosse voltar’
E o barulho das lágrimas caindo da altitude
Lamentando por não ter conseguido salvar o nosso povo da cruz
Um carniceiro de cierdo do além mar em conluio com a Fé
Pegam à febre do vil metal
Provocando tanto ódio e revolta
Que trazem os jesuítas para aplacar e enganan
Repetindo o mesmo golpe que fizeram com os templários
Protagonizando o holocausto.
Inaugurando os campos de concentração
Apresentando um Deus que fala de sofrimento
Na sua lavagem mental
Escravizando, assassinando,
Queimando as nossas casas e
Contaminando nossos irmãos
De mil doenças que nossos Xamã desconheciam
E os sobreviventes dispersaram, pelas selvas.
Acuado pela perseguição
Condenou com seus traumas e desilusões
A viver no primitivismo da sobrevivência
Paititi Reino Gran Moxos,
Quanta sabedoria vivenciou
Obras de engenharias nos caminhos,
Da terra ergueram magníficos monumentos.
Alterando cursos dos rios e lagos,
Para uso em sua agricultura.
Suas palafitas não causaram surpresas
Com a mudança climática do El ninho
E com sua generosidade e hospitalidade
Receberam exilados os últimos Guerreiros Incas
Lá das alturas visualizei a nossa magnífica obras
De formas geométricas que só nos somos capazes
De realizar ou o criador no princípio dos tempos
Que infinitos séculos se passaram
E na Via Láctea
Vejo a imagem do Criador refletida
Fixa em minha mente
Acompanhado em fila por todas as divindades
E lá está o Condor!
Um Rosto Símio de nossos ancestrais
Suplicando para o infinito e a me chamar.
Um casal de Jaguar, a Serpente, a Ilhama e seu filhote correndo nas planícies.
Vejo-me espelhado na terra junto com vocês (Astronauta)
Revelando o Grande Segredo do Vaticano.
Mostrando o Crânio dos Sábios que nos ensinaram à ciência
Descoberto... Os mistérios não me afligem.
A Terra não é única no Universo
Não vejo Tupac, Sepe e nem Che.
Apenas sangue no chão...