quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Descoberta de Terraços Agrícolas Incas em Alta Floresta d´Oeste- Rondônia


Descoberta de Terraços Agrícolas Incas em Alta Floresta d´Oeste- Rondônia

Andenes Inca
Foto:Joaquim Cunha da Silva
Em Dezembro de 2011 foi realizada a Expedição de visita aos Geoglifos Incas em Alta Floresta d´Oeste Distrito de Filadélfia a 620 Km de Porto Velho capital de Rondônia-Brasil foi localizados os terraços agrícolas próximos aos Geoglifos no Chapadão do Glowaski ,na mesma estavam presente o Pesquisador Independente Joaquim Cunha da Silva, o Jornalista de Aventura o Explorador Yuri Leveratto,e o Guia de Selva e  Indigenista Evandro Santiago.Quando estavam verificando uma caminho de pedra ,ao olhar para montanha verificaram a presença de terraços agrícolas.
Em Outubro de 2012 retornamos ao local dos terraços agrícolas com o Grupo Caçadores de Pedras e Monte Perdidos sucursal do Grupo CAPAC  ( Confederación de Amigos Del Paititi y los Antigos Caminos) Advogado Adi Baldo,Professor de Ciências Adilson Andrade, Empresário Antonio Nelson Pagnusat e o Guia de Selva e  Indigenista Evandro Santiago. Andamos pelos terraços para maior avalização,onde tiramos fotos mais detalhadas do local para melhor analisarmos a quantidade,constituição e canais de irrigação.
Antigo Caminho
Foto:Joaquim Cunha da Silva
Andenes Inca:
Na foto :Joaquim,Antonio e Adi
Foto:Adilson Andrade
Andenes Inca
Na foto: Antonio,Adilson e Adi
Foto:Joaquim Cunha da Silva



Terraços Agrícolas do Vale Sagrado dos Incas no Peru


Andenes Inca

                                                      Andenes Inca
                                               Foto:Joaquim Cunha da Silva
Povos que habitavam (e habitam) altas regiões de ares rarefeitos e clima inóspito desenvolveram técnicas de sobrevivência que constituem exemplos para a humanidade hoje perdida entre progressos da ciência e da tecnologia. Terraços agrícolas nas encostas de altas montanhas da Ásia ensinam um modo de viver comungado com a natureza – na Indonésia, Vietnã, Filipinas, e a Sudoeste da China, na região de Yunan, nas fraldas do Himalaia (Love and respect: Hani in tune with nature – China Daily, e Os terraços de arrozais de Honghe Hani da China – Asiacomentada, 11/junho/2012).
Outra civilização mítica cultivou vida superior calcada na comunhão da terra e do céu, preservando a natureza sagrada, a Mãe Terra – Pachamama - que lhe dava sustento. Das civilizações mais avançadas da América do Sul, com refinados conhecimentos em astronomia, engenharia e agricultura, os incas criaram um dos maiores impérios pré-colombianos, que, desde o Peru, dominaram terras hoje pertencentes à Bolívia, Chile, Equador e Colômbia. Embora Machu Picchu seja a joia dessa civilização, para bem entender suas construções, seus templos, crenças e conhecimentos, há que visitar outras cidades e vilarejos ao longo do Vale Sagrado dos Incas. Os incas acreditavam que o vale do Rio Vilcanota (formado pelas corredeiras e riachos provenientes das geleiras dos Andes) era a representação do céu na terra, seu percurso formando par perfeito com a Via Láctea. Por todo o vale ruínas contam a história de um povo que vivia em harmonia com a natureza, aproveitando a fertilidade do solo, abundancia de água e clima propício. Construíram as andenes, terraços horizontais amalgamados por contenções de pedras, nas encostas das montanhas, para melhor aproveitar espaços. Eram tão eficientes que, se outros povos passavam fome, os andinos produziam e estocavam com fartura.


                                                               Andenes Inca
                                               Foto:Joaquim Cunha da Silva
                                                    Agricultura Inca

                                                    Andenes Inca
                                               Foto:Joaquim Cunha da Silva
No apogeu de civilização inca, cerca de 1400, a agricultura organizada espalhou-se por todo o império, desde a Colômbia até o Chile, com o cultivo de grãos comestíveis da planície litorânea do pacífico, passando pelos altiplanos andinos e adentrando na planície amazônica oriental.
Calcula-se que os incas cultivavam cerca de setecentas espécies vegetais. A chave do sucesso da agricultura inca era a existência de estradas e trilhas que possibilitavam uma boa distribuição das colheitas numa vasta região.
As principais culturas vegetais eram as batatas (semilha), batatas doce (batatas), milho, pimentas, algodão, tomates, amendoim, mandioca, e um grão conhecido como quinua.
O plantio era feito em terraços e já usavam a adiantada técnica das curvas de nível sendo os primeiros a usar o sistema de irrigação.
Os incas usavam varas afiadas e arados para revolver o solo, e usavam também a lhama para transporte das colheitas, embora tais animais fornecessem também lã para fazer tecidos, mantas e cordas, couro e carne.
Ervas aromáticas e medicinais também eram plantadas e as folhas de coca, eram reservadas para a elite. Toda a produção agrícola era fiscalizada pelos funcionários do império.

TERRAÇOS: FUNCIONALIDADES E TIPOS

                                                          Andenes Inca
                                               Foto:Joaquim Cunha da Silva




Técnica de conservação considerada milenar, os terraços evitam a perda de solo, sementes e adubos. Saiba qual o modelo indicado para a sua necessidade.

Os terraços são sulcos ou valas construídas transversalmente à direção do maior declive, sendo construídos basicamente para controlar a erosão e aumentar a umidade do solo.

Seu objetivo é diminuir a velocidade e volume da enxurrada, evitando assim perdas de solo, sementes e adubos. Os terraços também favorecem no aumento do conteúdo de umidade no solo, uma vez que há maior infiltração de água e reduzem o pico de descarga dos cursos d'água. Além disso, amenizam a topografia e melhoram as condições de mecanização das áreas agrícolas.
 
Por ser uma prática que necessita de investimentos, o terraceamento deve ser usado apenas quando não é possível controlar a erosão, em níveis satisfatórios, com a adoção de outras práticas mais simples de conservação do solo. No entanto, o terraceamento é útil em locais onde é comum a ocorrência de chuvas cuja intensidade e volume superam a capacidade de armazenamento de água do solo e onde outras práticas conservacionistas são insuficientes para controlar a enxurrada.
 
Os terraços são indicados para terrenos com declividade entre 4 e 50%. Em declividade inferior a 4%, devem ser substituídos por faixas de retenção, plantio em nível, rotação de culturas, culturas em faixas, quando os lançantes forem curtos. Em lançantes longos, as áreas devem ser terraceadas a partir de 0,5% de declive.
Caminhando entre os Geoglifos(Huaca do Condor) 2009
Foto:Joaquim Antonio Cunha da Silva

Menir-Dezembro de 2011
Na foto:Pesquisador Independente Joaquim Cunha da Silva, o Jornalista de Aventura o Explorador Yuri Leveratto,
Foto:Evandro Santiago

sábado, 23 de junho de 2012

Localização de PAITITI Carta do Estado de Mato Grosso e regiões circunvizinhas. Brasil. Ministério da Guerra 1952

Carta do Estado de Mato Grosso e regiões circunvizinhas.
Brasil. Ministério da Guerra
1952
Onde mostra a localização de Paititi ,na folha 4

PAITITI

Localizado em 1769
Exploração dirigida por João Leme do Prado
Penetração 1769 por Ordem do Governador Luiz Pinto de Souza Coutinho

http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_cartografia/cart341767/galeria/pages/cart341767_f4.htm


Carta do Estado de Mato Grosso e regiões circunvizinhas.
Brasil. Ministério da Guerra
1952
Expedição 1914
Localizou as Aldeias da Tribo Maricoshi e Malocas da Tribo Mashubi
Coronel Percy Harrison Fawcett

Na folha 1

http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_cartografia/cart341767/galeria/index.htm

O Mapa é do Território Federal de Rondônia,copiado da carta geográfica
do Mal Rondom
por Ramis Bucair 

3 mapa

Mapa de Paititi
Onde mostra a sua localização,interessante que localiza as aldeias dos
índios Mashubi e Maricoshi citadas na Expedição Fawcett 1914-
consegui parte do Mapa do Blogueiro Carlos Neves um entusiasta e
incentivador da pesquisa sobre Paititi
Da para notar que não e mesmo Mapa Etno-Historico do Brasil e Regiões Adjacentes
Adaptado do Mapa de Curt Nimuendaju 1944

 O mapa e esse ai, Ramis conheceu o marechal Rondon (1865-1958), de
quem ganhou um mapa assinado. Há pouco, doou-o ao Exército. Também já
foi convidado por Jacques Cousteau a participar de uma expedição na
Amazônia, mas não foi por causa do pé
quebrado.http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1026513-ramis-bucair-1933-2011--o-museu-de-pedras-e-as-expedicoes.shtml
http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=397426


Mapa de Paititi 

Mapa Etno-Historico do Brasil e Regiões Adjacentes
Adaptado do Mapa de Curt Nimuendaju 1944

http://biblio.wdfiles.com/local--files/nimuendaju-1981-mapa/nimuendaju_1981_mapa.jpg

http://eldorado-paititi.blogspot.com.br/2011/12/localizacao-de-paititi-1760.html

JORNADAS EN BUSCA DEL PAITITI O ELDORADO
QUE SABÍA OCUPADO OCUPADO POR
DESCENDENTES DE LOS INCAS
http://www.historiadelperu.net/2009/06/manco-inca-yupanqui.html


Fonte:Carmen Martínez Martín

SANTO DOMINGO DE LA NUEVA RIOJA (1561-64)

Una efímera, pero memorable población fundada en el Chaco Sudamericano
http://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=61885



Paititi Rondônia Brasil 

A historia de Paititi esta ligada ao Reino Gram Moxos( Civilização hidráulica dos Llanos dos Moxos ) Todos os documentos coloniais, ou pelo menos aqueles que dizem respeito mais especificamente à Paititi, digamos, localizada a cerca de 200 léguas de Cusco (cerca de 1.100 km a leste), Supondo que Paititi não foi uma criação da mente, R. Levillier, reiterou, em mais de uma ocasião que a massa de ouro só foi fábula, e que todas as escritas, deixadas pelos conquistadores, missionários, soldados e aventureiros durante o processo de conquista e colonização, digamos a Serra dos Parecis (agora território de Rondônia, Mato Grosso, no Brasil) como o lugar onde os incas esconderam no passado. Mesmo possível identificar sua localização, quando ele escreve: Segundo historiador argentino Robert Levillier . Rondônia foi outrora o Grande Reino de Paitti,deu ate as Coordenadas "As províncias de Paititi estendia da proximidade do Rio Madeira, até 11 graus de latitude sul e 64 graus de longitude oeste, continua  voltando para as cabeceiras do Rio Paraguai, em 13 º de latitude Sul e 57 º de longitude oeste

Fonte:The Lost Cities of Peru 
Por Fernando J. Roland Stewart 
Professor de História



Figura :Peru do império dos Incas ao Império da Cocaina.
Pag.59
Rosana Bond


Fonte de consulta:Tese de Mestrado de

Castilho Pereira, Ione Aparecida Martins
Missão jesuítica colonial na Amazônia Meridional :
Santa Rosa de Mojo : uma missão num espaço de fronteira
(1743-1769) / Ione Aparecida Martins Castilho Pereira. –
http://www.fortalezasmultimidia.com.br/fortalezas/midias/arquivos/1637.pdf





quarta-feira, 11 de abril de 2012

Geoglifos com Temática Andina em Rondônia-Brasil

Constelações Incas





Foto aérea Expedição 2009 Eldorado Paititi
Piramide do Condor-Via-Láctea
Imagem de satélite Georreferenciado Por Joaquim Cunha da Silva
Imagen de Satelite CBERS 2
Expedição 2009 Eldorado-Paititi
Via Láctea - O Criador e seguidos por todas Divindades
Na boca da Serpente tem uma Pirâmide
Distancia da Cabeça do Criador ate o final= 16,140 KM aproximadamente
Largura máxima 4 KM
Os geóglifos localizam-se em cima de um chapadão com altura máxima de 370 m. de altura

Geoglifos Similares no Peru : segundo o Astronomo Erwin Salazar Diretor do Planetario de Cusco


Constelações Incas Sapo-Escorpião-Atoq(Fox-Raposa-Lobo)

Un Zorro En Ciello
La Constelación Oscura del Atoq(Atuq)
Georreferenciado por Joaquim Cunha da Silva
Expedição 2009 Eldorado-Paititi
                                                                    
                                                                            Desenho :Erivan





Via-Láctea-Observatório Astronômico
Imagem de Satelite Georeferenciado por Joaquim Cunha da Silva
Expedição 2009 Eldorado Paititi

  Georreferenciados por Joaquim Cunha da Silva
  Georreferenciados por Joaquim Cunha da Silva
 Georreferenciados por Joaquim Cunha da Silva



 Piramide do Condor(Huaca) com os Geoglifos em cima



Desenho:Erivan




Piramide do Condor(Huaca)


Desenho :Erivan

Piramide do Condor(Huaca)

Astronomia Inca






Local da Foto: Qorikancha Cusco Peru
Foto:Joaquim Cunha da Silva Expedição 2008 Machu Picchu

Local da Foto:Qorikancha Cusco Peru
Foto:Joaquim Cunha da Silva Expedição 2008 Machu Picchu



William Sullivan falou de uma história lendária por trás da pergunta, "Por que a cauda da Raposa e preta", e a corrida entre o condor eo beija-flor para chegar à terra do sol nascente.
Ele aceitou estas entregas dos incas, como parte do mistério da sombra da Via Láctea perto da cauda da constelação da serpente. Ao fazer isso, o palco para a ação do céu tornou-se visível, mas os atores eram simplesmente a imaginação humana projetada na escuridão do palco.  Se ele tivesse jogado o jogo de ligar os pontos, ele teria visto que a raposa a cauda estava escuro, porque foi na região da fenda escura.  Dentro dessa fenda escura, um condor voa em direção ao sol nascente.  Mas, olhe para o beija-flor que passa o condor, uma vez que atinge a fenda escura da Via Láctea . A lenda diz que o beija-flor se escondeu no condor de penas, até ela tinha ido para o caminho dos mortos, o beija-flor foi o resto do caminho por conta própria.
Você pode ver o rei criança escondida na pena de o condor?  Se você puder, então você acaba de fazer a ligação adequada entre a fenda escura na nuvem do céu e da mensagem do lendário aqueles que tinham tomado aquela viagem antes.  É por isso que a raposa da cauda é negra.  Para que ele possa ser usado para obter filhos de reis ao lugar onde o sol começa a subir.


El colibrí

Cuando muere un niño guaraní, le rescata el alma, que yace en el cáliz de una flor, y la lleva, en su largo pico de aguja, hacia la Tierra sin Mal. Conoce ese camino desde el principio de los tiempos. Antes de que naciera el mundo, él ya existía: refrescaba la boca del Padre Primero con gotas de rocío y le calmaba el hambre con el néctar de las flores.

Eduardo Galeano "Memoria del fuego I.
Los nacimientos.
 —
Fonte :Eduardo Galeano

Visualizar Paititi Rondonia Brasil em um mapa maior



https://www.youtube.com/watch?v=71XSOkPxhQ4




sábado, 7 de janeiro de 2012

MANCO INCA YUPANQUI

MANCO INCA YUPANQUI

Manco Inca lideró la más grande rebelión contra los conquistadores españoles.Dibujo: Guamán Poma de Ayala

Manco Inca Yupanqui nació en 1515, para unos en Cusco; para otros en Tiahuanaco. Sus padres fueron el emperador Huayna Cápac y la Coya Mama Runtu. Como miembro de la realeza incaica fue educado por grandes amautas en el Yachayhuasi de la capital imperial.

Cuando estalló la guerra entre sus hermanos Huáscar y Atahualpa, Manco Inca se proclamó partidario del primero y regresó de una expedición al Paititi para reforzar sus tropas.

Durante el retorno se enteró del triunfo de los atahualpistas que incluso ya controlaban el Cusco (1532). También le informaron de la cercanía de un ejército huascarista que venía acompañado de algunas decenas de "emisarios del dios Wiracocha", eran los españoles.

Entonces, Manco Inca, con sus tropas, se unió en Jaquijahuana a Francisco Pizarro, y juntos derrotaron al general atahualpista Quisquis en la batalla de Anta. Esto le permitió ingresar al Cusco acompañado de los "divinos" barbudos que lo reconocieron como nuevo Sapa Inca (1533).

Cuando los hispanos saquearon el Cusco y profanaron el Coricancha Manco Inca recién supo la verdad: los barbudos no eran dioses. Pintura: Teófilo Castillo

En 1534, cuando Francisco Pizarro regresaba a Jauja, Manco Inca fue apresado por Juan y Gonzalo Pizarro, quienes lo torturaron para que confiese la ubicación de muchos tesoros escondidos. El estoico monarca resistió el tormento, hasta que a comienzos de 1536, con mucha astucia logró que Hernando Pizarro lo liberara. Le prometió traer una estatua de oro que representaba a Huayna Cápac.

Con la ayuda del Willac Umu, el gran sacerdote del Sol, Manco Inca logró reunir 75 mil guerreros para recuperar el Cusco y destruir Lima. Los españoles hubieran sido aniquilados si no fuera por la ayuda de miles de indios auxiliares huancas, chachapoyas, cañaris, tallanes y huaylas, que no querían la resauración del Imperio Inca.

La guerra de resistencia incaica contra la españoles fue muy sangrienta. Dibujo: Miguel Ángel Yzaguirre
Manco Inca se refugió primero en Ollantaytambo, y en 1538 se estableció con su corte y sus tropas en ciudades incas de las montañas de Vilcabamba, en la selva del Cusco. Desde ahí dirigió varios ataques contra los españoles y sus aliados.

En 1542, dio asilo a un grupo de almagristas derrotados en la batalla de Chupas. Éstos le enseñaron al Inca a montar caballo, usar armadura y manejar el arcabuz, según cuenta el cronista Fernando de Montesinos.

Manco Inca al galope. Dibujo: Willy Zeballos

Sin embargo, en 1544 un confuso incidente durante un juego (herrón para algunos; ajedrez para otros) derivó en una riña que terminó cuando Manco Inca fue apuñalado por Diego Méndez y los demás españoles refugiados. Los asesinos fueron alcanzados por los guardias reales y murieron a lanzadas. 
Fonte:http://www.historiadelperu.net/2009/06/manco-inca-yupanqui.html